Quem é a Dra. Bárbara Buitrago

GASTROENTEROLOGIA E HEPATOLOGIA
CRM-MG 78565
RQE 62177 | 51816

Graduação em Medicina na Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Residência Médica em Clínica Médica no Hospital das Clínicas da UFMG
Residência Médica em Gastroenterologia no Hospital Felício Rocho
Estágio de Hepatologia no Hôpital Pitiê Salpetriere - Paris, França
Estágio de Hepatologia no Hospital das Clínicas da USP - SP
Membro do corpo clínico do serviço de transplante hepático da Santa Casa de Belo Horizonte
Membro do corpo clínico da Clínica Gastrocenter
Atendimento de Gastroenterologia/Hepatologia em Pompéu/MG - Clínica Modelo


Conheça o consultório

Depoimentos dos Pacientes



O que esperar da sua consulta com dra. Bárbara Buitrago?

O objetivo é uma abordagem detalhista e especializada, para estabelecer um diagnóstico acertado e um plano de tratamento ajustado às suas necessidades específicas, construindo relações de confiança e melhora no seu bem-estar.

Se você está procurando por uma gastroenterologista em Belo Horizonte que combine conhecimento técnico com uma abordagem centrada no paciente, agende uma consulta.

A Dra. Bárbara não só é capaz de tratar uma ampla variedade de condições gastrointestinais e hepáticas, mas também é dedicada a garantir que cada paciente receba o cuidado e atenção que merecem.


Dúvidas Frequentes

Do que trata o médico gastroenterologista?

Muita gente pensa que o médico gastroenterologista é aquele que avalia e trata apenas as doenças do estômago. Ou que se trata de um médico cirurgião para abordar apenas doenças do aparelho digestivo que tem tratamento cirúrgico.

Na verdade, o médico gastroenterologista clínico avalia, trata e acompanha clinicamente todas as doenças referentes ao trato gastrointestinal, desde a boca até o ânus, passando pelo esôfago, estômago e intestino. E isso inclui também outros órgãos associados à digestão, como o pâncreas e o fígado.

Por isso, algumas das doenças mais frequentemente avaliadas e acompanhadas pelo gastroenterologista são, por exemplo:

- Doença do refluxo gastroesofágico
- Gastrites
- Gordura no fígado
- Diarreia aguda e crônica
- Intolerâncias alimentares
- Constipação intestinal
- Síndrome do intestino irritável
- Doença inflamatória intestinal
- Hepatites
- Nódulos hepáticos
- Cirrose
- Pancreatite
- Cânceres do trato gastrointestinal

Caso você tenha algum sintoma gastrointestinal ou mesmo uma doença já diagnosticada que necessita de acompanhamento, agende uma consulta.

Quais exames de rotina devo fazer com um gastroenterologista?

Assim como em qualquer outra especialidade médica, não existe um “combo" de exames de rotina que devam ser solicitadas para todo e qualquer paciente pelo gastroenterologista. Existem sim exames de rastreamento na gastroenterologia, mas que também possuem indicações, dependendo da idade do paciente, dos seus fatores de risco e inclusive sua história familiar.

Os exames mais comumente solicitados para rastreamento de condições do trato digestivo são ultrassom de abdome, endoscopia digestiva e colonoscopia. Exames de sangue para avaliação de doença metabólica (diabetes, colesterol alto), avaliação de função hepática, dosagem de vitaminas e minerais podem ser indicados também em alguns pacientes.

No entanto, a realização de alguns desses exames sem indicação, pode gerar preocupação e estresse ao paciente e até realização de tratamentos desnecessários, com seus efeitos colaterais associados. Por isso, para saber quais exames estão indicados para a sua faixa etária e seu contexto clínico, passe antes por uma consulta médica.

Como saber se eu tenho gordura no fígado?

A gordura no fígado (também chamada de esteatose hepática) é uma condição que vem se tornando cada vez mais frequente no Brasil e no mundo. Esse acúmulo de gordura está muitas vezes associado a sobrepeso e obesidade, além de diabetes, hipertensão e colesterol alto.

Na maioria das vezes, o acúmulo de gordura no fígado não causa nenhum sintoma. Mas o que nos preocupa é que em algumas pessoas esse acúmulo progressivo de gordura pode evoluir com inflamação do fígado e às vezes até à cirrose hepática, com mau funcionamento do fígado.

Somente quando evolui com essas complicações é que podem surgir sintomas como fadiga, fraqueza, icterícia (olhos e mucosas amarelados), acúmulo de líquido no abdome (ascite), confusão mental e até surgimento de câncer no fígado.

Por isso, é importante realizar uma avaliação periódica de sua saúde geral e, principalmente se houver a presença de fatores de risco, como diabetes e obesidade, pesquisar a presença de gordura no fígado e suas repercussões.

O principal exame feito atualmente para avaliar gordura no fígado é o ultrassom de abdome. Outros exames como tomografia, ressonância e elastografia hepática também podem ser indicados em alguns casos. Exames de sangue, principalmente dosagem das enzimas hepáticas, nos ajudam a avaliar se essa gordura já está trazendo alguma repercussão ao fígado e avaliar se é necessário algum tratamento específico.

O principal tratamento da gordura no fígado é justamente o controle dos fatores de risco. Manter uma alimentação saudável, realizar atividades físicas, bom controle do peso, controle da glicose e do colesterol, evitar consumo excessivo de álcool e evitar uso de substâncias que possam prejudicar o fígado. É importantíssimo manter um seguimento médico para acompanhar a evolução da doença. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicações específicas, como vitamina E e anti diabéticos.

Não deixe de realizar sua avaliação periódica de saúde e, em caso de suspeita de gordura no fígado, passar por uma avaliação com um gastroenterologista.

Existe cura para cirrose hepática?

A cirrose hepática pode ser explicada como uma cicatrização (fibrose) avançada de um fígado que sofreu algum tipo de lesão por tempo prolongado.

Muitas são as causas de cirrose hepática, entre elas o consumo exagerado de álcool, doença metabólica, hepatites virais, doenças autoimunes, lesão por medicamentos, entre outras.

Não existe uma cura para a cirrose, mas em alguns casos é possível melhorar a função do fígado doente e evitar progressão da doença. Por exemplo, cessando o etilismo, controlando o peso e o diabetes, tratando hepatites virais e auto-imunes, são algumas formas de tentar frear o processo.

E em todos os casos, é importante realizar um seguimento adequado para evitar as complicações que a cirrose podem trazer, como acúmulo de líquido abdominal, fraqueza, perda muscular, confusão mental, sangramento gastrointestinal e até o câncer de fígado. Para isso, os pacientes devem fazer uma consulta de controle pelo menos a cada 6 meses, ou menos a depender da gravidade de sua doença.

Caso você tenha sido diagnosticado com cirrose, tenha um gastroenterologista para te ajudar nesse acompanhamento.

O que fazer para acabar com a gastrite?

Gastrite é um termo geral utilizado para se referir a uma inflamação na parede do estômago. Essa inflamação acontece, na maioria das vezes, como resultado da infecção por uma bactéria no estômago (H. Pylori). Mas a gastrite pode também estar relacionada a outras causas, como uso de medicamentos (principalmente anti-inflamatórios e AAS), estresse e ansiedade, consumo exagerado de álcool e doença autoimune.

Os principais sintomas que podem estar relacionados à gastrite são:
- Dor de estômago
- Queimação
- Náuseas
- Inchaço abdominal
- Sensação de estômago cheio
- Má digestão
- Perda de apetite.

Para avaliar a presença de gastrite é necessária a realização do exame de endoscopia digestiva alta.

O seu tratamento é variável e consiste principalmente em tratar a causa, por exemplo, com uso de antibióticos para tratar H. pylori. Enquanto é feito o controle da causa associada, algumas medidas podem ser usadas para controlar os sintomas, como uso de medicações anti-ácidos ou inibidores de bomba de prótons (medicamentos tipo omeprazol), alimentação saudável, evitando alimentos que pioram os sintomas, evitar consumo de álcool, controlar estresse e ansiedade.

Se você possui sintomas de gastrite, principalmente que persistem apesar do uso de medicação, é importante passar por uma investigação para identificar melhor a causa dos seus sintomas e realizar um tratamento direcionado.

Meu ultrassom mostrou um nódulo no fígado: é câncer? Preciso operar?

Não é raro encontrar nódulos no fígado de forma acidental, em exames de ultrassom muitas vezes solicitados por outro motivo. E a presença desse nódulo gera muita preocupação nos pacientes, pelo risco de se tratar de um câncer, pela dúvida com relação a necessidade de fazer uma cirurgia para retirar o nódulo.

Em pacientes saudáveis, sem doença prévia no fígado, a maioria dos nódulos encontrados no exame de imagem são nódulos benignos. Os principais tipos diagnosticados são hemangioma, adenoma hepático e hiperplasia nodular focal.

Para estabelecer o diagnóstico, pode ser necessário realizar um exame de imagem mais específico para avaliação de nódulos como uma ressonância magnética ou, em alguns casos, até uma biópsia do nódulo.

Uma vez feito o diagnóstico de nódulo benigno, o tratamento vai depender de alguns fatores, como o tipo de nódulo, o tamanho, idade e sexo do paciente. Nem todos os nódulos benignos vão precisar ser retirados por cirurgia, na verdade, a maioria não precisa. Alguns deles são acompanhados com exames regulares e, caso não apresentem crescimento ou sintomas, não necessitam de um tratamento específico.

Portanto, se foi encontrado um nódulo no seu fígado em um exame realizado, converse com seu gastroenterologista para entender o tipo de nódulo e o que realmente precisa ser feito a respeito.

Como controlar meu refluxo?

Um pouco de refluxo do conteúdo ácido do estômago para o esôfago pode acontecer na maioria das pessoas. O problema é quando esse refluxo se torna mais frequente e principalmente quando causa sintomas de desconforto ao paciente.

Na maioria das vezes, o diagnóstico da doença do refluxo é clínico, ou seja, pode ser feito por meio de uma consulta com avaliação detalhada dos sintomas, dos fatores de risco e com um exame físico adequado. Em alguns casos, pode ser necessário realizar exames específicos para ajudar no diagnóstico.

Uma vez feito o diagnóstico de doença do refluxo, é importante orientar que ela não tem cura, o que conseguimos fazer é o controle dos sintomas. Para isso, o principal tratamento são modificações de estilo de vida.

Realizar refeições de menor volume, evitar ingestão de grande quantidade de líquido durante as refeições, evitar se deitar em até 2h após se alimentar, evitar o consumo de bebidas gaseificadas, dormir com a cabeceira elevada são algumas medidas importantes para um bom controle dos sintomas.

Em alguns casos, além das medidas comportamentais, pode ser necessário associar o tratamento medicamentoso para melhor controle dos sintomas. Se este for o seu caso, procure o seu gastroenterologista para receber o tratamento adequado.

É verdade que não se pode usar omeprazol por muito tempo?

O omeprazol faz parte de um grupo de medicamentos chamados “inibidores de bomba de prótons”, assim como o pantoprazole, esomeprazol e outros. Esse grupo de medicamentos age reduzindo a produção de ácido do estômago e podem ser usados em algumas doenças como refluxo e gastrite.

Muito se discute com relação a efeitos colaterais dessas medicações e possíveis riscos do seu uso recorrente. Antes de mais nada, é importante lembrar que toda medicação pode gerar efeitos colaterais e deve ser usada sob orientação médica, em casos em que realmente haja indicação do seu uso.

Considerando isso, os principais efeitos relacionados ao uso do omeprazol são a redução da absorção de algumas substâncias como o ferro e a vitamina B12. Por isso, caso haja um uso regular e frequente dessa medicação, é necessário acompanhar os níveis dessas substâncias no sangue e fazer sua reposição se for preciso.

Alguns “mitos" são difundidos com relação a outros efeitos colaterais do omeprazol, como aumento do risco de demência, osteoporose ou de doença cardiovascular. Mas os estudos que temos até hoje com uso dessas medicações não confirmaram que exista essa relação.

Se este é um medicamento que você faz uso com frequência, converse com seu gastroenterologista para se orientar e avaliar se você tem indicação de manter o uso.

Fiz cirurgia bariátrica: preciso de acompanhamento com um gastroenterologista?

A cirurgia bariátrica é uma cirurgia que vem sendo realizada com cada vez mais frequência no mundo, devido ao aumento da prevalência da obesidade. Existem algumas formas diferentes de se realizar a cirurgia, mas o objetivo principal é reduzir o volume do estômago para diminuir a ingesta alimentar e promover o emagrecimento.

Além dos cuidados e avaliações pré-operatórias, é importante manter um seguimento médico adequado após a cirurgia e para isso muitas vezes é necessário um acompanhamento com gastroenterologista.

Isso para acompanhar não somente a perda de peso, mas possíveis consequências da cirurgia, como deficiência de vitaminas e minerais, desnutrição, insuficiência do pâncreas. Além de avaliar e tratar possíveis efeitos colaterais gastrointestinais desenvolvidos após o procedimento.

Mantenha sempre um acompanhamento multidisciplinar após sua cirurgia bariátrica ou outro tratamento de obesidade, de preferência com endocrinologista, gastroenterologista, cirurgião e nutricionista.

Tenho diarreia com frequência: o que pode ser?

A ocorrência de diarreia de forma frequente é uma queixa relativamente comum no consultório do gastroenterologista e muitas são as possíveis causas relacionadas.

As causas mais comuns são: intolerâncias alimentares, uso de medicamentos, má absorção de nutrientes, parasitose intestinal, síndrome do intestino irritável. Outras causas importantes de serem avaliadas são, por exemplo, supercrescimento bacteriano do intestino delgado, doença celíaca, insuficiência exócrina do pâncreas, doença inflamatória intestinal, pós cirúrgica e câncer de intestino.

Na avaliação médica, vamos procurar por sinais de alarme que nos preocupem mais com relação a diarreia, como presença de sangramento nas fezes, evacuações noturnas, perda de peso e alterações de exames. Alguns exames de sangue e de fezes frequentemente precisam ser realizados para avaliar a causa e permitir um tratamento direcionado. Em alguns casos, pode ser necessário também a realização de exames como endoscopia e colonoscopia.

Algumas pessoas de acostumam com os sintomas, mas lembre-se: diarreia crônica não é normal! Se você apresentar esse sintoma, passe por uma avaliação especializada.

Como saber se tenho intolerância a algum alimento?

A intolerância alimentar é uma causa comum de sintomas gastrointestinais. A diarreia é o sintoma mais comum, mas outros podem estar presentes, como dor de estômago ou dor abdominal, aumento de gases, empachamento e má digestão.

As intolerâncias mais comuns são intolerância a lactose e a doença celíaca (intolerância ao glúten imuno-mediada). Em todos os casos, os sintomas relacionados à alimentação são o principal fator para o diagnóstico. Para os casos de intolerância a lactose e doença celíaca, se houver suspeita clínica, existem testes que podem ser realizados para confirmação do diagnóstico, por exame de sangue e/ou teste respiratório.

Outras intolerâncias podem ocorrer, de forma menos comum, como intolerância a frutose, a carboidratos fermentáveis (FODMAPs), polióis, rafinose, histamina, intolerância ao glúten não celíaca. Não existem exames para diagnóstico de todas essas condições, por isso, na maioria das vezes, o diagnóstico nesses casos é feito com base na avaliação médica e com teste terapêutico - retirada de alguns alimentos e observação de resposta.

Caso você possua a suspeita de intolerância alimentar, realize uma consulta com um gastroenterologista para confirmar ou afastar esse diagnóstico e tomar as medidas necessárias para controle dos seus sintomas.

Quando preciso fazer colonoscopia?

A colonoscopia é o principal exame de rastreamento de câncer realizado na gastroenterologia. Esse exame é importante porque tem a capacidade de identificar lesões intestinais pré-malignas, permitindo seu tratamento antes de evoluírem para câncer de intestino.

Hoje, a indicação para a população geral é de se iniciar a realização do exame de colonoscopia aos 45 anos de idade. Essa idade pode ser menor em alguns casos, como em pessoas que possuem alguns tipos de doenças do trato gastrointestinal ou história familiar de câncer de intestino.

A partir desse exame inicial, o intervalo para a realização dos próximos exames depende principalmente do resultado do exame anterior. Em média, se estiver normal, novo exame deve ser realizado com intervalo de 5 a 10 anos. Dependendo do tipo de pólipo encontrado, da quantidade de pólipos e seus tamanhos, intervalos mais curtos podem ser indicados. Por isso é importante levar o resultado do exame, inclusive da biópsia dos pólipos, para avaliação médica.

Se você já está na idade indicada ou possui fatores de risco para câncer de intestino, não deixe de realizar seu exame de rastreamento e o acompanhamento com seu médico de confiança.

Como melhorar o intestino preso?

Intestino preso ou constipação intestinal é uma alteração do hábito intestinal comum, principalmente em mulheres. Muitas vezes, está relacionada a alimentação, nível de hidratação e sedentarismo.

Se esse é um sintoma que te causa desconforto, as principais medidas iniciais são focar em uma alimentação saudável, com boa quantidade de fibras e evitando alimentos industrializados; ingesta adequada de líquidos ao longo do dia e realização de atividade física regular. Atenção: consumo de fibras sem ingestão adequada de água e líquidos pode piorar a constipação!

Se fizer tudo isso e, ainda assim, a constipação persistir, é importante passar por uma avaliação médica para investigar as possíveis causas e realizar um tratamento direcionado.